domingo, 9 de janeiro de 2011

Kingdom Hearts: Birth by Sleep - PSP Review


Prólogo




A franquia Kingdom Hearts é uma das apostas da Squaresoft (Hoje Square-Enix) junto com a Disney, antes do lançamento em 2001/2002 ainda tinhamos algumas dúvidas sobre o jogo como "Será que vai dá certo?" "Uma mistura de Final Fantasy com Disney, isso não via dá certo" e muitos outros boatos. Nem preciso dizer que o jogo foi sucesso absoluto. Me arrisco a dizer que junto com Final Fantasy, Kingdom Hearts é um do principais titulo da Square-Enix. 

Depois de uma maravilhosa passagem pelo Playstation 2, pelo Gameboy Advanced e pelo Nintendo DS, finalmente chegou ao portátil da Sony, com o título Birth by Sleep. A história se passa das anos antes dos acontecimento de Kingdom Hearts, conta a história de três aprendizes da Keyblade, Aqua, Terra e Ventus, o qual sob os cuidados do Mestre Eraqus, estão tentando tornar-se Mestres da Keyblade, porém, nem tudo acaba com o esperado. 


História



A história, como já devem saber, Birth by Sleep é o primeiro jogo da série na qual permite você escolher entre três personagens, sendo eles Terra, Aqua e Ventus, cada um possui uma história diferente contando sua passagem pelos mundos, todos tem sua importância na história e no fim acabam levando a um só caminho. 

O que é melhor é que há a presença de novos mundos, que até então apenas tinhamos pistas sobre eles, a Square-Enix não pecou nesse ponto. O ponto que achei fraco que o único personagem que aparece na história é apenas o Zack, o qual não sabemos o seu paradeiro ao fim de Birth by Sleep. Sobre os personagem principais: 

Terra: Após falhar no teste para se tornar um mestre, ele é mandado por Eraqus para uma missão para descobrir o que aconteceu com Mestre Xehanort e da onde estão surgindo as criaturas chamadas Unverseds, caso obtenha sucesso, Eraqus pode re-considerar sua decisão. Ele eu achei um personagem 'inocente', apesar de não aparentar, ele é enganado fácilmente por qualquer um que ofereça força pra ele. 

Ventus: Ventus após ouvir algo estranho de um menino mascarado sobre o Terra, se preocupa e começa a perseguir Terra, temendo que ele vá para o lado da escuridão. Possuí um passado bem conturbador, não vou revelar muito, pois seria um 'Super Spoiler'. Mas ele é uma peça chave para uma série de explicações, tanto nesse jogo como nas edições anteriores. 

Aqua: Ela também é mandada para investigar, porém Eraqus, logo após Terra partir, pedi para Aqua ficar de olho em Terra, e que se ele estiver caindo na Escuridão, para traze-lo imediatamente para ele. Ela faz o papel mais importante na história, e cumpri magnificamente seu papel como protagonista 


Jogabilidade



Como quase todo jogo da Square, ele gostam de inovar na jogabilidade, e com Birth by Sleep não foi diferente. Eu até jogar Kingdom Hearts Birth by Sleep, achei que não poderia encontrar jogabilidade melhor que a de Kingdom Hearts 2, mas pelo visto me enganei. O novo sistema criado é com certeza o melhor e mais eficiente da série, dá uma dinâmica maior aos combates. O jogo utiliza um sistema de "Comandos", o qual é uma série de Golpes, Magias e items que podem ser selecionados em uma certa ordem, semelhante ao sistema de cartas do Chain of Memories, porém com muito mais liberdade, com ele é possível criar uma série de combos fantástica. Após usa vários "Comandos", o jogador pode ativar um "Comando Especial", o qual te dá por um certo tempo uma habilidade extremamente poderosa. Por exemplo, após Ventus usar Thunder Spells, ele é capaz de entrar no modo Thunderbolt, e todos seus golpes terão uma carga elétrica, um pouco semelhantes as "Forms" de Kingdom Hearts II. 
As maiores novidades fica com os D-Links, ou também Dimensional Links, e o Shotlock. Quando o personagem estabelece um D-Link com os personagems que o personagem conhece, ele é capaz de temporariamente, usar esses poderes, cada um possui uma variedade, e óbviamente vária de acordo com o personagem. O Shotlock foi feita especialmente para luta com diversos personagens, pois ele permite acertar uma grande variedade de personagens em pouco tempo. 
Caso o jogue em dificuldades como Proud ou Critical, verá que o jogo não é apenas um Hack'n'Slash onde apertar 1 ou 2 botões é tudo, em diversas lutas nesse nível requer boa estatégias, muita esquiva e defesa 


Trilha Sonora



A trilha sonora manteve muitas músicas, porém trouxe novas. Porém, quem estava esperando uma Opening nova, vai ter que esperar mais, a música Simple and Clean da Utada Hikaru continuam a mandar na série, eu adoro a música, mas depois de 8 anos acho que é preciso dar uma nova Opening pra série. 


Pontos Negativos



Bem, os pontos negativos de Birth by Sleep ficam com os mundos muito vázios, um ponto que a série ainda não ajeitou, ela como os outros jogos da série foca muito apenas nos personagens principais e nos vilões, não vemos o mundo repleto de habitantes, dando mais vida ao jogo, a exemplo de Final Fantasy, como o VII que viamos cidades grandes repleto de pessoas. Espero que em futuros Kingdom Hearts a Square-Enix e a Disney façam algo do tipo. As histórias nos mundos são objetivas e diretas ao ponto, ao mesmo tempo que pareça ser bom, ao mesmo tempo não é, como já disse, retirando um pouco mais a vida no jogo. 

E o outro ponto negativo, a Camêra do jogo, que apesar de excelente, tem os seus problemas, o maior delas é que a camêra pode retirar um pouco da ação em combate devido a pequenas falhas e o sitema de Lock-On não é dos melhores, as vezes é meio dificil atacar um monstro em específico. 

Desenvolveram um mundo especial, designato tanto Single-Player como Multi-Player, o Mirage Arena, ele permite aos jogadores enfrentarem uma série de combates, como também participar de vários Mini-Games. Eu sinceramente não cheguei a testar no modo multi-player, mas em Single-Player o sistema ficou excelente, é um excelente desafio para todos. 


Mini Games



Os mini-games além de serem divertidos, se encaixam perfeitamente com o contexto da história, a Square fez um ótimo trabalho a esse ponto, com excessão do Rumble Racing, que o controle dos 'veículos' não é dos melhores, mas com o tempo pega o jeito. 

Também há o 'Command Board', uma espécie de jogo de tabuleiro, lembra um pouco o famoso Banco Imobilário, só que ao invés de de comprar 'locais', você usar seus 'Commands' e enquanto joga, vai upando eles, é um ótimo passa-tempo, enquanto relaxa é possível ainda upar seus 'Commands'. 


Conclusão:



Birth by Sleep é um ótimo jogo para os fãs e os não-fãs de Kingdom Hearts. Os poucos problemas não são suficiente para estragar a maravilhosa história e jogabilidade desse jogo. Apesar de mundos 'pobres', possuí uma história atrativa e comovente. Esse é um dos jogos que todo usuário de PSP deveria ter!

Fonte: GameVício.

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